Doida!
Eu?
Claro que não!
Sou só um pouco diferente,
Tenho pensamentos que não são ditados,
Não sigo regras "normais"
Sou só coerente com a realidade.
Não crio sonhos utópicos,
Quero a realidade nua e crua,
Ela, sempre dói menos que a mentira.
Vida poluída com falsidade,
É veneno puro.
Se não para mim,
Para o outro, com certeza.
Quero realidade.
Quero metas,
Quero realizações.
Não sou doida!
Sou até coerente demais.
Vejo a vida como ela realmente é,
Não crio historinhas de Carochinha,
Nem vinculo homens a Príncipes Encantados.
Poucos homens eu tive,
Mas sou observadora demais.
Não me iludo,
Dou liberdade, em troca de verdade.
Falo sozinha,
Rio das bobagens,
Choro de tristeza,
Me estraçalho e me refaço.
Talvez minha loucura tenha nome,
Ou seja uma crença que carrego.
Neste mundo de faz de conta eu não me adapto,
Quero Sinceridade, verdade nua e crua.
Mesmo que me dilacere,
Prefiro ao desapontamento.
Sei o que posso ou não receber
E não sou desumana,
A ponto de querer o impossível.
Não sou doida!
Só aceito pacificamente que infidelidade não é desamor.
Que sexualidade, não se vincula a sentimento,
Mas que, sentimento se vincula a lealdade.
Por isso dou liberdade,
Pois opto pela verdade.
Não sou doida, sou realista!
Não finjo que sou feliz,
Não minto se amo ou odeio,
Não vivo de relacionamentos fajutos,
Não aturo a postura forçada.
Não uso as pessoas,
Pois odeio ser usada.
Eu as aceito,
Como quero ser aceita,
Cada um é o que é.
Sou normal!
Sou quieta,
Mas viro falante.
Sou uma dama,
Mas viro na vadia,
Tudo depende do meu momento.
Não sou doida!
Sou quem sou,
Sou como todos.
Mutante, como todo mundo.
Só me diferencio num único item,
Assumo quem sou, e aceito o que o outro é.
Assim, nada espero de impossível,
Tudo é possível.
Tudo é passível de mudança.
Tudo se transmuta,
Nada será eternamente igual.
Talvez, seja por isso que me veem louca.
Na verdade, isso pouco me importa.
Só existe uma pessoa a quem devo a Coerência Pura.
O Respeito pelo modo de ver a vida,
E a leveza que busco...
Esta pessoa, sou EU.
A única responsável pelo modo que escolho viver.
Sou doida???
Lucienne Miguel
Vida poluída com falsidade,
É veneno puro.
Se não para mim,
Para o outro, com certeza.
Quero realidade.
Quero metas,
Quero realizações.
Não sou doida!
Sou até coerente demais.
Vejo a vida como ela realmente é,
Não crio historinhas de Carochinha,
Nem vinculo homens a Príncipes Encantados.
Poucos homens eu tive,
Mas sou observadora demais.
Não me iludo,
Dou liberdade, em troca de verdade.
Falo sozinha,
Rio das bobagens,
Choro de tristeza,
Me estraçalho e me refaço.
Talvez minha loucura tenha nome,
Ou seja uma crença que carrego.
Neste mundo de faz de conta eu não me adapto,
Quero Sinceridade, verdade nua e crua.
Mesmo que me dilacere,
Prefiro ao desapontamento.
Sei o que posso ou não receber
E não sou desumana,
A ponto de querer o impossível.
Não sou doida!
Só aceito pacificamente que infidelidade não é desamor.
Que sexualidade, não se vincula a sentimento,
Mas que, sentimento se vincula a lealdade.
Por isso dou liberdade,
Pois opto pela verdade.
Não sou doida, sou realista!
Não finjo que sou feliz,
Não minto se amo ou odeio,
Não vivo de relacionamentos fajutos,
Não aturo a postura forçada.
Não uso as pessoas,
Pois odeio ser usada.
Eu as aceito,
Como quero ser aceita,
Cada um é o que é.
Sou normal!
Sou quieta,
Mas viro falante.
Sou uma dama,
Mas viro na vadia,
Tudo depende do meu momento.
Não sou doida!
Sou quem sou,
Sou como todos.
Mutante, como todo mundo.
Só me diferencio num único item,
Assumo quem sou, e aceito o que o outro é.
Assim, nada espero de impossível,
Tudo é possível.
Tudo é passível de mudança.
Tudo se transmuta,
Nada será eternamente igual.
Talvez, seja por isso que me veem louca.
Na verdade, isso pouco me importa.
Só existe uma pessoa a quem devo a Coerência Pura.
O Respeito pelo modo de ver a vida,
E a leveza que busco...
Esta pessoa, sou EU.
A única responsável pelo modo que escolho viver.
Sou doida???
Lucienne Miguel
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