terça-feira, 10 de abril de 2012

A Bailar no Palco da Vida





Descobri que posso ir além de mim...
Me dobrar ao meio, sem me partir.
Sem me desviar de quem sou.



Descobri, que sou forte o bastante para qualquer peso.
Não enlouqueço fácil,
Nem se, em alguns momentos, 
Eu me perca no passo da dança, acabo achando o ritmo certo.



Surge a minha mente,
O quanto chorar é incoerente,
E tornar a sorrir, é urgência,
Na apresentação do Palco da Vida.






A beleza da maleabilidade que encanta,
Que nos faz adaptáveis, aos esgar dos músculos.
Em doces e leves movimentos, chegamos ao apogeu,
De uma admirável e linda postura.




Na beleza da dança que se faz,
No gestual de reverencia a vida,
No encanto em que se planta e se doa...



Faço questão de dançar Amor...
Bailar Com-paixão...
Me movimentar... Compreensão.




E na Dança da Vida,
Braços se tornam asas, para pés que levitam...
Ninguém, consegue me derrubar.
Poi isso, nem tentem.
Nem as farpas do chão que piso, me fazem parar.



Continuo a Bailar, na certeza de estar dando o melhor de mim.
Se me perco, é para logo me achar, 
Nesta solitária e intensa magia do Palco em que me apresento.
Sempre, sem mãos a me sustentarem.
As mesmas que um dia eu segurei, para não irem ao chão.




  
Sei o valor do que carrego em mim,
Tanto como sei, o que não mereço arrastar.
Levo em mim, suaves  e encantados adereços,
Aos quais dou o nome de Adornos dos Sentimentos.






Lucienne Miguel















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