A pobreza verdadeira, não é a falta de dinheiro.
É a inexistência, de tudo aquilo que nos faz Existir.
É a completa falta, dos sentimentos, que nutrem o espírito.
Nada somos, se nada sentimos de bom.
Nada teremos, se não nos doarmos, nem que seja em pequenos gestos de amor.
Nada sentiremos, enquanto deixarmos que o egoísmo nos comande.
Todos somos portadores dos bons sentimentos.
Muitos, escolhem afogá-los, em meio á mágoas e rancores.
Alimentando-os todos os dias, interminavelmente...
Ser estéril, do que realmente vale a pena,
É a insana escolha, de se viver em terreno infértil.
Nada brota em terra seca e dura.
A mais profunda pobreza, é a que escolhemos carregar em nós.
É a completa miséria da alma.
É a total falta de respeito por nós e pelos outros.
É cultivar o abandono, pois se vive a abandonar.
É nada receber, pois nada se está disposto a dar.
É a tola crença, de que tudo tem que ser como desejamos.
Sem dúvidas, é um estado de miséria profunda.
Onde nada se tem...
Onde nada floresce.
É fome constante, pois nada preenche o coração.
É frio eterno, pois nada aquece a alma.
É o abandono de tudo o que poderia ter sido, se fossemos mais humanos.
Uma ignorante e fatal escolha.
A morte, em leito vazio de acolhimento e carinho.
É o mais absoluto e solitário, viver- morrendo.
O dolorido e solitário fim, cheio de questionamentos.
Esta é a mais intensa miséria humana.
O das escolhas insanas, ou do jamais escolher, pois nada é bom o bastante.
É a suprema prepotência...
Puro egocentrismo tolo.
Dar vida ao que nada vale, e matar o que realmente tem valor.
Se esta foi sua escolha...
Em suas últimas horas, não se questione.
Pois estará a receber, a pobreza da miséria que plantou.
Infelizmente, se sua escolha não foi "SER", e escolheu somente "TER".
Usar, usufruir e destralhar-se, sem pensar em nada, somente em si mesmo.
Nada poderá mudar o final de sua história de misérias.
Quem passa a vida a cavar buracos ocos,
É nele que irá perecer.
Esta é a lei do Semear...
Da qual ninguém... Nem mesmo você, escapará.
Lucienne Miguel
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